Segundo o IBAMA, incêndios florestais são caracterizados pelo fogo sem controle que avança sobre qualquer forma de vegetação, podendo ser iniciado pelo homem (intencional ou acidental) ou por fonte natural (raio). Nos períodos de estiagem, os riscos de incêndios florestais se intensificam drasticamente, atingindo florestas plantadas, áreas de preservação, pequenas propriedades e até mesmo podendo ameaçar cidades, recobrindo-as de fumaça, espalhando fuligem e afetando a qualidade do ar.
Geram prejuízos irreparáveis para os ecossistemas e a biodiversidade, reduzindo a fertilidade do solo, a qualidade da água e causando a morte de inúmeras espécies de animais silvestres. E além de provocarem grave impacto ambiental, podem provocar ou agravar danos na saúde humana, aumentando a poluição no ar, desabrigando famílias e agravando as mudanças climáticas.
A grande quantidade de material combustível, altas temperaturas e fortes rajadas de vento fazem com que o controle desses incêndios seja mais difícil, além da sua capacidade de se alastrar de maneira muito rápida.
Prevenção e monitoramento
Existem forma de monitorar uma área para fazer a prevenção e/ou a rápida ação subsequente ao fogo, e elas são chamadas e índices de risco de incêndio. Esses índices são variados conforme a região e condições observadas na área, indicam a probabilidade de ocorrência de incêndios, e se baseiam em variáveis meteorológicas. As áreas podem ser sinalizadas com uma placa, que deve ser atualizada conforme a mudança nos índices.
Também é possível tomar outras medidas além do monitoramento para a prevenção dos incêndios, como a educação ambiental, para todas as idades, reforçar as leis e fiscalizações, implementação de aceiros, terras desmatadas para impedir a propagação do fogo, não jogar lixo e bituca de cigarro nas florestas e não atear fogo em entulhos.
A Lei 4.771/65, que institui o Código Florestal brasileiro, determina que para o uso de fogo controlado, o cidadão deve antes entrar em contato com o IBAMA de seu estado.
O que fazer?
Se avistar um incêndio florestal, deve-se ter muito cuidado pois ele tem a capacidade de se alastrar com muita facilidade, e entrar em contato com os bombeiros pelo número de emergência 193 o quanto antes, para aumentar a probabilidade de extinguir esse fogo. Jamais arrisque sua vida, mantenha uma distância segura.
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A regularização fundiária é um passo fundamental para garantir que as propriedades rurais estejam em conformidade com a legislação ambiental e contribuam para práticas de manejo sustentável. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma ferramenta essencial, pois possibilita a regularização fundiária e ambiental das propriedades rurais. Trata-se de um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais do Brasil, criado pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012).
Entre os objetivos do CAR, podemos citar a regularização ambiental, o planejamento ambiental e o apoio à política pública. A partir dele, é exigido o cumprimento de porcentagens mínimas de vegetação nativa, também obrigatórias por lei. Para que o CAR seja eficaz, é crucial que os dados sejam precisos, e é aí que entra o georreferenciamento.
O georreferenciamento é o processo que assegura a exatidão dos limites da propriedade no mapa, garantindo que as áreas de reserva legal, Áreas de Preservação Permanente (APP) e outras características ambientais sejam devidamente representadas. Quando as informações cadastradas no CAR não estão de acordo com a realidade da propriedade, é necessário realizar a retificação dos dados para corrigir possíveis imprecisões.
Um Case de Sucesso em Retificação de CAR: Sítio Pedra Alta, Cunha/SP
Tivemos a oportunidade de trabalhar em um projeto desafiador e significativo: a retificação do CAR da propriedade Pedra Alta, localizada em Cunha/SP. A propriedade, dividida em duas glebas, apresentava um CAR com falhas na demarcação do georreferenciamento, o que exigia correções para alinhar a área cadastrada à realidade da terra.
Nosso trabalho começou com a análise detalhada do CAR existente, onde identificamos divergências entre a área documental e a área registrada. Essas inconsistências podem ter surgido devido à diferença de precisão entre os polígonos utilizados para a delimitação da propriedade. Para corrigir isso, realizamos a retificação do georreferenciamento, o que garantiu um mapeamento mais fiel à área real da propriedade.
Além disso, uma das etapas do projeto envolveu o planejamento das áreas de reserva legal e APP dentro de cada gleba. Para isso, elaboramos um plano de sugestão dessas áreas, levando em consideração a legislação e as características ambientais da propriedade.
Durante o processo, também houve a necessidade de alterar o escopo do CAR, passando de estadual para federal. Essa mudança trouxe desafios técnicos, pois alguns sistemas do SICAR estavam desativados, o que dificultou a execução das etapas de cadastro. No entanto, com persistência e dedicação, conseguimos superar os obstáculos e dar continuidade ao projeto
Benefícios da Retificação de CAR
Ao final do processo de retificação, a propriedade Pedra Alta foi regularizada de acordo com as normas ambientais, com a garantia de que as áreas de preservação e reserva legal estavam devidamente identificadas. Isso trouxe diversos benefícios, como:
Este projeto é um exemplo do impacto positivo que a regularização fundiária e o georreferenciamento podem ter na preservação ambiental e na sustentabilidade de propriedades rurais.
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No atual cenário empresarial, a sustentabilidade tem se tornado um pilar estratégico para muitas organizações. Além dos ganhos financeiros, a adesão a práticas sustentáveis gera impactos positivos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente. Mas, para que isso se torne uma realidade dentro das empresas, é necessário engajar quem está na linha de frente: os colaboradores.
Por que os colaboradores são essenciais?
Os colaboradores são o maior recurso de uma empresa e, quando estão alinhados com os valores e metas da organização, tornam-se agentes de transformação. Ao entenderem a relevância da sustentabilidade, podem adotar atitudes mais conscientes no cotidiano de trabalho, inspirar colegas e até sugerir inovações que ampliem o impacto positivo no meio ambiente.
A pergunta chave é: como as empresas podem engajar efetivamente seus funcionários em causas sustentáveis?
Conscientização e Educação Ambiental
A primeira etapa é educar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade. Isso pode ser feito por meio de campanhas educativas, palestras e workshops. Uma comunicação clara e contínua é essencial para manter os colaboradores informados sobre o impacto das ações ambientais da empresa.
Incentivar a Participação Ativa
Além de conscientizar, é importante promover ações concretas. Projetos de voluntariado e desafios sustentáveis, como a redução do consumo de recursos, podem motivar os funcionários a se envolverem e gerarem impacto positivo contínuo, reforçado por recompensas e reconhecimento público.
Como a Ecoflorestal Jr Pode Ajudar a Sua Empresa?
Nesse contexto, a Ecoflorestal Jr em parceria com a CNH Industrial, realizou um plantio de mudas nativas no Centro de Distribuição e na Fábrica nos dias 19 e 20 de setembro de 2024, em razão ao Dia Nacional da Árvore e da SIPAMA, Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente.
Ao total foram plantadas 21 mudas, sendo todas de espécies nativas: ipê-branco, ipê-amarelo, resedá, quaresmeira e manacá-da-serra, onde o plantio foi realizado pelos colaboradores junto com o auxílio dos membros da Ecoflorestal Jr.
Fornecemos todos os materiais necessários, além da explicação técnica da importância dessa atividade, etapas essenciais para um plantio de sucesso e as características das espécies. Ao final, cada muda foi associada a um setor da fábrica, onde será possível a visualização do seu crescimento em razão das pessoas que participaram do seu plantio.
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