As doenças florestais representam um desafio significativo para as florestas plantadas, afetando o crescimento, a produtividade e a qualidade da madeira. Elas podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus ou nematoides, sendo favorecidas por práticas inadequadas de manejo, monoculturas, e condições climáticas favoráveis aos patógenos. A prevenção de doenças em árvores inclui o controle de fatores de estresse ambiental, como seca, aglomeração, danos ao caule e às raízes, que podem se tornar pontos de entrada para patógenos.
Barreiras no Manejo integrado de pragas florestais.
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia de controle de pragas que combina diferentes técnicas para prevenir e controlar infestações, visando reduzir o uso de pesticidas e preservar o meio ambiente. O MIP busca manter a população de pragas em níveis que não causem danos econômicos significativos, utilizando métodos como controle biológico, cultural e, em último caso, controle químico.
Os maiores problemas para o gerenciamento e a pesquisa com manejo de pragas florestais, em regiões tropicais como o Brasil, são: definir os níveis de dano econômico das pragas; monitorar as pragas; implementar as técnicas de manejo; trabalhar com orçamento muito baixo; a falta de pessoal treinado, infraestrutura adequada e pesquisa direcionada.
Monitoramento
O manejo de pragas florestais depende, fortemente, do monitoramento de pragas, para identificar os sítios com maiores densidades populacionais das pragas, em que os limiares econômicos possam ter sido ultrapassados. Plantios florestais, geralmente, ocupam grandes extensões de áreas e são, muitas vezes, de difícil acesso, tornando o monitoramento complexo de ser realizado ou impreciso
Essa praga será tratada?
O controle de pragas resulta em custos para o produtor, seja com medidas preventivas ou curativas. Quando o custo de controle é mais caro que o prejuízo causado pela praga, então não vale a pena controlá-la.
Principais pragas que atacam o eucalipto
O fungo Puccinia psidii é o agente causal da ferrugem do eucalipto. Essa doença faz com que os tecidos jovens das folhas e o caule das plantas começam a apresentar pontuações cloróticas que evoluem para massas de esporos de coloração amarelo vivo. Com a progressão da doença, essa massa de esporos acaba dando lugar a lesões marrons salientes e rugosas, geralmente delimitadas por um halo arroxeado escuro. E, por fim, os tecidos começam a secar e morrer, adquirindo uma coloração negra de aspecto queimado.
O cancro do eucalipto, também causado por um fungo, o Cryphonectria cubensis, e faz a árvore apresentar áreas lesionadas ou injuriadas profundamente no tronco, quase sempre apresentando a formação de um tecido caloso em torno delas. Essas injúrias, além de depreciar o uso da madeira para serraria e prejudicar a segunda rotação da cultura, também acabam reduzindo o rendimento volumétrico e em celulose do eucalipto.
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A celulose está presente no nosso dia a dia de maneiras que muitas vezes passam despercebidas. Extraída principalmente da madeira, essa fibra natural é o principal componente da produção de papel — um material que, apesar da era digital, ainda desempenha um papel essencial em nossas vidas.
A celulose é uma fonte renovável, biodegradável e reciclável. Seu uso, especialmente na fabricação de papel, é uma alternativa sustentável quando comparado a materiais plásticos, derivados do petróleo. O papel é amplamente utilizado em educação, comunicação, embalagens e até na área médica, reforçando seu valor social e econômico.
No entanto, para garantir que o uso da celulose continue sendo benéfico para o meio ambiente, é fundamental que sua produção esteja atrelada a práticas de manejo florestal responsável. Certificações como FSC (Forest Stewardship Council) e PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification) asseguram que a extração da madeira para produção de celulose respeita critérios ambientais, sociais e econômicos.
Além disso, o uso consciente do papel é uma atitude que todos podemos adotar para minimizar impactos. Optar por produtos reciclados, reduzir desperdícios, reaproveitar folhas e promover a reciclagem são práticas que contribuem para o equilíbrio ambiental e incentivam o ciclo de vida sustentável do papel.
Ao escolher papel oriundo de fontes certificadas e utilizar esse recurso de maneira responsável, valorizamos a cadeia produtiva da celulose e colaboramos para um futuro mais sustentável. A celulose é um presente da natureza e cabe a nós usá-la com inteligência e respeito.
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O inventário florestal é uma técnica utilizada para dimensionar os recursos florestais por meio de variáveis qualitativas e quantitativas, bem como a coleta de outras informações a respeito da área.
O inventário completo pode fornecer dados sobre a área, mapeamento da propriedade, estimativas de diâmetro, altura, espécies, famílias, área basal, mortalidade, recrutamento e crescimento das árvores, entre outras informações.
A coleta de dados através do Inventário é extremamente importante, tanto para fins de conservação, quanto manejo da produção. Para as empresas florestais é o processo no qual estima-se a quantidade de madeira disponível, em determinada área, no momento atual, e assim podem projetar modelos para estimar a quantidade final de madeira que será obtida. Podemos utilizar esses dados coletados para outras áreas além da produção, como o Manejo Florestal Sustentável, Monitoramento de crescimento e Catalogação de espécies.
Alguns dados importantes obtidos são a altura, o DAP (diâmetro na altura do peito, 1m30cm) e também pode-se realizar a cubagem rigorosa. Os dados devem ser processados através de softwares, como o R, para realizar análises estatísticas da população amostrada, assim como obter modelos de crescimento e estimar os parâmetros populacionais.
Alguns dos instrumentos utilizados são: a fita métrica e a suta para inferir o DAP, e o hipsômetro ótico para medição da altura.
Existem tipos distintos de inventários florestais, variando conforme objetivo, a abrangência e outros fatores, entre eles estão: Inventário Pré-corte, Inventário Contínuo, Inventário Florestal de sobrevivência, Inventário Florestal para planos de manejo, cada um com sua importância.
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As enchentes urbanas são um problema crescente em muitas cidades, com o aumento da impermeabilização do solo e a expansão desordenada das áreas urbanas. Porém, a natureza oferece uma solução simples e eficaz para esse desafio: as árvores. Elas não são apenas elementos que embelezam nossas ruas e parques, mas também desempenham um papel crucial na redução dos impactos das enchentes.
Neste post, vamos entender melhor como as árvores ajudam a prevenir enchentes e como elas podem ajudar na prevenção de enchentes na zona urbana.
Absorção de Água
As árvores possuem um mecanismo natural de absorção de água, que começa logo quando a chuva cai. O sistema radicular das árvores age de forma parecida com uma esponja, absorvendo a água e impedindo que ela se acumule no solo de maneira rápida. Ao invés de a água escorrer diretamente para as ruas, as raízes retêm a umidade, permitindo que ela se infiltre de forma controlada.
Esse processo não só reduz a quantidade de água que escorre pelas calçadas e ruas, mas também evita que o solo se sature rapidamente, o que poderia levar ao aumento das inundações.
Solo Mais Permeável
À medida que as árvores crescem, elas ajudam a melhorar a qualidade do solo ao seu redor. Suas raízes agem como uma rede que solta e melhora a estrutura do solo, tornando-o mais permeável e capaz de absorver a água da chuva de forma mais eficaz.
O solo, então, não fica “travado” ou compactado, o que facilita a drenagem natural da água. Isso significa que, em áreas arborizadas, há uma menor chance de a água se acumular nas ruas e calçadas, reduzindo o risco de enchentes.
Regulando o Ciclo Hídrico e Amenizando os Efeitos das Chuvas
As árvores têm um impacto importante no ciclo da água local. Elas ajudam a moderar o volume de água que vai para os rios e córregos, controlando o fluxo de água e diminuindo a possibilidade de inundações. As árvores promovem a evapotranspiração — processo em que as plantas liberam a água absorvida de volta para a atmosfera, ajudando a regular o microclima e reduzir o acúmulo de água. Esse efeito natural das árvores pode não só aliviar as enchentes, mas também melhorar a qualidade do ar e proporcionar um ambiente mais fresco nas cidades.
A Natureza Como Solução
Ao plantarmos mais árvores, não estamos apenas tornando nossas cidades mais bonitas, mas também criando um ambiente urbano mais resiliente às enchentes. Elas agem como reguladoras naturais do ciclo da água, ajudam a prevenir o escoamento excessivo e trazem uma série de benefícios para o bem-estar de todos.
Então, se você quiser fazer sua parte na luta contra as enchentes e contribuir para uma cidade mais verde e saudável, plante uma árvore! Afinal, a natureza sempre tem uma solução para os nossos problemas mais complexos.
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Segundo o IBAMA, incêndios florestais são caracterizados pelo fogo sem controle que avança sobre qualquer forma de vegetação, podendo ser iniciado pelo homem (intencional ou acidental) ou por fonte natural (raio). Nos períodos de estiagem, os riscos de incêndios florestais se intensificam drasticamente, atingindo florestas plantadas, áreas de preservação, pequenas propriedades e até mesmo podendo ameaçar cidades, recobrindo-as de fumaça, espalhando fuligem e afetando a qualidade do ar.
Geram prejuízos irreparáveis para os ecossistemas e a biodiversidade, reduzindo a fertilidade do solo, a qualidade da água e causando a morte de inúmeras espécies de animais silvestres. E além de provocarem grave impacto ambiental, podem provocar ou agravar danos na saúde humana, aumentando a poluição no ar, desabrigando famílias e agravando as mudanças climáticas.
A grande quantidade de material combustível, altas temperaturas e fortes rajadas de vento fazem com que o controle desses incêndios seja mais difícil, além da sua capacidade de se alastrar de maneira muito rápida.
Prevenção e monitoramento
Existem forma de monitorar uma área para fazer a prevenção e/ou a rápida ação subsequente ao fogo, e elas são chamadas e índices de risco de incêndio. Esses índices são variados conforme a região e condições observadas na área, indicam a probabilidade de ocorrência de incêndios, e se baseiam em variáveis meteorológicas. As áreas podem ser sinalizadas com uma placa, que deve ser atualizada conforme a mudança nos índices.
Também é possível tomar outras medidas além do monitoramento para a prevenção dos incêndios, como a educação ambiental, para todas as idades, reforçar as leis e fiscalizações, implementação de aceiros, terras desmatadas para impedir a propagação do fogo, não jogar lixo e bituca de cigarro nas florestas e não atear fogo em entulhos.
A Lei 4.771/65, que institui o Código Florestal brasileiro, determina que para o uso de fogo controlado, o cidadão deve antes entrar em contato com o IBAMA de seu estado.
O que fazer?
Se avistar um incêndio florestal, deve-se ter muito cuidado pois ele tem a capacidade de se alastrar com muita facilidade, e entrar em contato com os bombeiros pelo número de emergência 193 o quanto antes, para aumentar a probabilidade de extinguir esse fogo. Jamais arrisque sua vida, mantenha uma distância segura.
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A regularização fundiária é um passo fundamental para garantir que as propriedades rurais estejam em conformidade com a legislação ambiental e contribuam para práticas de manejo sustentável. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma ferramenta essencial, pois possibilita a regularização fundiária e ambiental das propriedades rurais. Trata-se de um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais do Brasil, criado pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012).
Entre os objetivos do CAR, podemos citar a regularização ambiental, o planejamento ambiental e o apoio à política pública. A partir dele, é exigido o cumprimento de porcentagens mínimas de vegetação nativa, também obrigatórias por lei. Para que o CAR seja eficaz, é crucial que os dados sejam precisos, e é aí que entra o georreferenciamento.
O georreferenciamento é o processo que assegura a exatidão dos limites da propriedade no mapa, garantindo que as áreas de reserva legal, Áreas de Preservação Permanente (APP) e outras características ambientais sejam devidamente representadas. Quando as informações cadastradas no CAR não estão de acordo com a realidade da propriedade, é necessário realizar a retificação dos dados para corrigir possíveis imprecisões.
Um Case de Sucesso em Retificação de CAR: Sítio Pedra Alta, Cunha/SP
Tivemos a oportunidade de trabalhar em um projeto desafiador e significativo: a retificação do CAR da propriedade Pedra Alta, localizada em Cunha/SP. A propriedade, dividida em duas glebas, apresentava um CAR com falhas na demarcação do georreferenciamento, o que exigia correções para alinhar a área cadastrada à realidade da terra.
Nosso trabalho começou com a análise detalhada do CAR existente, onde identificamos divergências entre a área documental e a área registrada. Essas inconsistências podem ter surgido devido à diferença de precisão entre os polígonos utilizados para a delimitação da propriedade. Para corrigir isso, realizamos a retificação do georreferenciamento, o que garantiu um mapeamento mais fiel à área real da propriedade.
Além disso, uma das etapas do projeto envolveu o planejamento das áreas de reserva legal e APP dentro de cada gleba. Para isso, elaboramos um plano de sugestão dessas áreas, levando em consideração a legislação e as características ambientais da propriedade.
Durante o processo, também houve a necessidade de alterar o escopo do CAR, passando de estadual para federal. Essa mudança trouxe desafios técnicos, pois alguns sistemas do SICAR estavam desativados, o que dificultou a execução das etapas de cadastro. No entanto, com persistência e dedicação, conseguimos superar os obstáculos e dar continuidade ao projeto
Benefícios da Retificação de CAR
Ao final do processo de retificação, a propriedade Pedra Alta foi regularizada de acordo com as normas ambientais, com a garantia de que as áreas de preservação e reserva legal estavam devidamente identificadas. Isso trouxe diversos benefícios, como:
Este projeto é um exemplo do impacto positivo que a regularização fundiária e o georreferenciamento podem ter na preservação ambiental e na sustentabilidade de propriedades rurais.
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No atual cenário empresarial, a sustentabilidade tem se tornado um pilar estratégico para muitas organizações. Além dos ganhos financeiros, a adesão a práticas sustentáveis gera impactos positivos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente. Mas, para que isso se torne uma realidade dentro das empresas, é necessário engajar quem está na linha de frente: os colaboradores.
Por que os colaboradores são essenciais?
Os colaboradores são o maior recurso de uma empresa e, quando estão alinhados com os valores e metas da organização, tornam-se agentes de transformação. Ao entenderem a relevância da sustentabilidade, podem adotar atitudes mais conscientes no cotidiano de trabalho, inspirar colegas e até sugerir inovações que ampliem o impacto positivo no meio ambiente.
A pergunta chave é: como as empresas podem engajar efetivamente seus funcionários em causas sustentáveis?
Conscientização e Educação Ambiental
A primeira etapa é educar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade. Isso pode ser feito por meio de campanhas educativas, palestras e workshops. Uma comunicação clara e contínua é essencial para manter os colaboradores informados sobre o impacto das ações ambientais da empresa.
Incentivar a Participação Ativa
Além de conscientizar, é importante promover ações concretas. Projetos de voluntariado e desafios sustentáveis, como a redução do consumo de recursos, podem motivar os funcionários a se envolverem e gerarem impacto positivo contínuo, reforçado por recompensas e reconhecimento público.
Como a Ecoflorestal Jr Pode Ajudar a Sua Empresa?
Nesse contexto, a Ecoflorestal Jr em parceria com a CNH Industrial, realizou um plantio de mudas nativas no Centro de Distribuição e na Fábrica nos dias 19 e 20 de setembro de 2024, em razão ao Dia Nacional da Árvore e da SIPAMA, Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente.
Ao total foram plantadas 21 mudas, sendo todas de espécies nativas: ipê-branco, ipê-amarelo, resedá, quaresmeira e manacá-da-serra, onde o plantio foi realizado pelos colaboradores junto com o auxílio dos membros da Ecoflorestal Jr.
Fornecemos todos os materiais necessários, além da explicação técnica da importância dessa atividade, etapas essenciais para um plantio de sucesso e as características das espécies. Ao final, cada muda foi associada a um setor da fábrica, onde será possível a visualização do seu crescimento em razão das pessoas que participaram do seu plantio.
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