Doenças Florestais: Desafios e Controle

12 de maio de 2025

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As doenças florestais representam um desafio significativo para as florestas plantadas, afetando o crescimento, a produtividade e a qualidade da madeira. Elas podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus ou nematoides, sendo favorecidas por práticas inadequadas de manejo, monoculturas, e condições climáticas favoráveis aos patógenos. A prevenção de doenças em árvores inclui o controle de fatores de estresse ambiental, como seca, aglomeração, danos ao caule e às raízes, que podem se tornar pontos de entrada para patógenos.

Barreiras no Manejo integrado de pragas florestais.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia de controle de pragas que combina diferentes técnicas para prevenir e controlar infestações, visando reduzir o uso de pesticidas e preservar o meio ambiente. O MIP busca manter a população de pragas em níveis que não causem danos econômicos significativos, utilizando métodos como controle biológico, cultural e, em último caso, controle químico.

Os maiores problemas para o gerenciamento e a pesquisa com manejo de pragas florestais, em regiões tropicais como o Brasil, são: definir os níveis de dano econômico das pragas; monitorar as pragas; implementar as técnicas de manejo; trabalhar com orçamento muito baixo; a falta de pessoal treinado, infraestrutura adequada e pesquisa direcionada.

Monitoramento

O manejo de pragas florestais depende, fortemente, do monitoramento de pragas, para identificar os sítios com maiores densidades populacionais das pragas, em que os limiares econômicos possam ter sido ultrapassados. Plantios florestais, geralmente, ocupam grandes extensões de áreas e são, muitas vezes, de difícil acesso, tornando o monitoramento complexo de ser realizado ou impreciso

Essa praga será tratada?

O controle de pragas resulta em custos para o produtor, seja com medidas preventivas ou curativas. Quando o custo de controle é mais caro que o prejuízo causado pela praga, então não vale a pena controlá-la.

Principais pragas que atacam o eucalipto

Fonte: Agrolink

O fungo Puccinia psidii é o agente causal da ferrugem do eucalipto. Essa doença faz com que os tecidos jovens das folhas e o caule das plantas começam a apresentar pontuações cloróticas que evoluem para massas de esporos de coloração amarelo vivo.  Com a progressão da doença, essa massa de esporos acaba dando lugar a lesões marrons salientes e rugosas, geralmente delimitadas por um halo arroxeado escuro. E, por fim, os tecidos começam a secar e morrer, adquirindo uma coloração negra de aspecto queimado.

Fonte: GeoPortal Fiprodefo

O cancro do eucalipto, também causado por um fungo, o Cryphonectria cubensis, e faz a árvore apresentar áreas lesionadas ou injuriadas profundamente no tronco, quase sempre apresentando a formação de um tecido caloso em torno delas. Essas injúrias, além de depreciar o uso da madeira para serraria e prejudicar a segunda rotação da cultura, também acabam reduzindo o rendimento volumétrico e em celulose do eucalipto.

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